Advanced Dungeons and Dragons (AD&D) marcou toda uma geração de jogadores com seus vários cenários criativos e inusitados para RPG. Quem não se recorda do terror gótico de Ravenloft? Das aventuras "espaciais" de Spelljammer? E do roteiro brutal do desértico Dark Sun?
Esses cenários ficaram perdidos em partes nas mais novas edições de Dungeons & Dragons. Mas há uma tendência em reavê-los. É o caso de Ravenlof, que foi retomado no guia de campanha Curse of Strahd, trazendo a Barovia à atual geração.
Essa tendência de reavivar os cenários "perdidos" acontece das formas muito mais diversas, e algumas fogem do sistema de origem.
Nesse ponto Dark Sun reserva boas notícias para os brasileiros. A Editora Pensamento Coletivo está próxima de trazer Dragon Kings, o sucessor "espiritual" de Dark Sun, com o texto de seu autor original: Timothy B. Brown.
Esses cenários ficaram perdidos em partes nas mais novas edições de Dungeons & Dragons. Mas há uma tendência em reavê-los. É o caso de Ravenlof, que foi retomado no guia de campanha Curse of Strahd, trazendo a Barovia à atual geração.
Essa tendência de reavivar os cenários "perdidos" acontece das formas muito mais diversas, e algumas fogem do sistema de origem.
Nesse ponto Dark Sun reserva boas notícias para os brasileiros. A Editora Pensamento Coletivo está próxima de trazer Dragon Kings, o sucessor "espiritual" de Dark Sun, com o texto de seu autor original: Timothy B. Brown.
O lançamento, utilizando plataforma de financiamento coletivo, vai seguir a mesma forma de publicação adotada nos Estados Unidos, porém com algumas modificações.
Na Terra de Tio Sam, Dragon Kings foi produzido como um livro básico em 175 páginas coloridas em formato A4 e papel couchê. O mais curioso foi que o livro não possuía regras, mas foco na descrição do cenário, seus povos, criaturas e ameaças.
O texto do livro é altamente descritivo e o autor oferece bons ganchos para aventuras focadas na sobrevivência em um mundo desolado. Não ter sido escrito para um sistema específico possibilitou que o autor se concentrasse exclusivamente na construção de um cenário complexo.
As regras para o sistema foram apresentadas em um livreto apartado, com aproximadamente 25 páginas, possibilitando sistemas diversos, um para cada livreto. Os estadunidenses puderam escolher entre Savage Worlds, Pathfinder e 13ª Era.
Na Terra de Tio Sam, Dragon Kings foi produzido como um livro básico em 175 páginas coloridas em formato A4 e papel couchê. O mais curioso foi que o livro não possuía regras, mas foco na descrição do cenário, seus povos, criaturas e ameaças.
O texto do livro é altamente descritivo e o autor oferece bons ganchos para aventuras focadas na sobrevivência em um mundo desolado. Não ter sido escrito para um sistema específico possibilitou que o autor se concentrasse exclusivamente na construção de um cenário complexo.
A Editora Pensamento Coletivo resolveu ampliar a proposta original e também prevê a conversão do cenário para Old Dragone caso as metas estendidas sejam atingidas, será possível contar com Dragon King para Shadow of the Demon Lord, Fate, Espadas Afiadas & Feitiços Sinistros, Dungeon Crawl Classics, Dungeon World e D&D 5ª edição (o céu é o limite quando se trata de bater metas em financiamento coletivo).
DRAGON KINGS, O CENÁRIO
Dragon Kings se passa no mundo de Khitus, um cenário onde a magia existe, mas seus efeitos tornaram um mundo antes abundante em recursos naturais em um deserto de dificuldades, onde a água o maior objeto de desejo.
Nesse mundo, em um passado distante, a civilização floresceu com o apoio e tutela dos Dragons Kings. Os Reis Dragões surgiram de magos poderosos que de fato tinham o interesse em ajudar na evolução humana. Mas, por alguma razão ainda não conhecida (e que pode ser investigada pelos jogadores), em determinado momento eles desapareceram, deixando o mundo entregue a própria sorte.
Nesse mundo, em um passado distante, a civilização floresceu com o apoio e tutela dos Dragons Kings. Os Reis Dragões surgiram de magos poderosos que de fato tinham o interesse em ajudar na evolução humana. Mas, por alguma razão ainda não conhecida (e que pode ser investigada pelos jogadores), em determinado momento eles desapareceram, deixando o mundo entregue a própria sorte.
Sem os Dragon Kings para garantir a paz e prosperidade, começa o declínio de Khitus. O clima muda, a água se torna escassa, os recursos naturais começam a faltar e a civilização entra em guerra.
Os povos passam a viver em comunidades tribais ou cidades-estado. Novos seres como os Oritahl (homens-lagarto), os Krikis (uma espécie de barata humanóide) e os Pachyaur (centauros com cabeça e tronco de elefantes) surgem para disputar alimento com os humanos, piorando ainda mais a situação.
Trata-se de um mundo de fantasia apocalíptico, onde a sobrevivência aos ambientes áridos é uma das maiores dificuldades a ser enfrentada nas aventuras.
Como pode ser visto é um cenário que se assemelha em vários aspectos ao que propunha Dark Sun, porém com conceitos mais abrangentes, e modificações essenciais ao cenário.
Os povos passam a viver em comunidades tribais ou cidades-estado. Novos seres como os Oritahl (homens-lagarto), os Krikis (uma espécie de barata humanóide) e os Pachyaur (centauros com cabeça e tronco de elefantes) surgem para disputar alimento com os humanos, piorando ainda mais a situação.
Trata-se de um mundo de fantasia apocalíptico, onde a sobrevivência aos ambientes áridos é uma das maiores dificuldades a ser enfrentada nas aventuras.
Como pode ser visto é um cenário que se assemelha em vários aspectos ao que propunha Dark Sun, porém com conceitos mais abrangentes, e modificações essenciais ao cenário.
Até mesmo o conceito de Poderes Psionicos não foi esquecido e também tem destaque os "poderes da mente" no cenário, que podem ser utilizados por jogadores.
Além disso, o sistema conta com suporte de suplementos já lançados. Você vai encontrar material extra sobre a Magia em Khitus, que aborda a descrição dos Dragon Kings e, como em todo bom cenário de fantasia, traz novas criaturas e expande o bestiário básico do mundo.
É um cenário completo e estruturado, com um autor de peso que pretendeu apresentar um sucessor espiritual ao seu antigo cenário desértico que embalou toda uma geração de jogadores.
Dragon Kings chega em boa hora e sua versão traduzida será uma adição importante principalmente para Savage Worlds, que ainda não conta com um cenário de fantasia dessa estirpe lançado no Brasil.
Agora é esperar o anúncio oficial do lançamento do financiamento coletivo por parte da Pensamento Coletivo e torcer para que seja um sucesso, possibilitando outros sistemas possam contar a presença de Dark Kings em seu rol de cenários.
Agora é esperar o anúncio oficial do lançamento do financiamento coletivo por parte da Pensamento Coletivo e torcer para que seja um sucesso, possibilitando outros sistemas possam contar a presença de Dark Kings em seu rol de cenários.
Publicado originalmente no blog Donjon Master
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